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A cartolina da Geração Y

Texto publicado no blog Foco em Gerações que reproduzo abaixo. Não conhece? Vale a pena fazer uma visitinha. Acesse AQUI e não deixe de dar uma boa “navegada”.

A cartolina da Geração Y

Olhe como as novas tecnologias já invadem, mesmo que lentamente, as escolas e as universidades.

Meu filho estuda engenharia de produção na UFRJ. A professora de Economia Maura Montella pediu para a turma fazer um trabalho em vídeo sobre economia subterrânea, ou seja, e economia informal e ilegal. A turma se dividiu em grupos e cada um se virou para fazer o tal vídeo.

Este foi o trabalho do grupo dele. Isso tomou todo um domingo, mas ficou diferente e divertido. Mais do que economia, a professora deu um desafio de criatividade para a turma.

O trabalho foi feito com muuuuuuita criatividade e uma vontade enooooorme de fazer diferente. Ah, e teve mais algumas coisinhas: uma câmera fotográfica digital comum, algumas músicas em mp3, todos os legos que dei de presente para o meu filho há muito anos atrás… e que continuam lá, guardadinhos… mesmo ele tendo hoje 20 anos.

Os outros vídeos da turma podem ser vistos ao digitar Maura Montella na busca do Youtube.

Aqui vale alguns comentários. As novas tecnologias dão novas armas para a criatividade e dramatização. No entanto, um trabalho em grupo é sempre um trabalho em grupo. As pessoas tem que se reunir, trocar idéias, discutir conceitos e dividir tarefas.

Na minha geração, esse encontro provavelmente se daria na casa de alguém, teríamos alguns livros nas mãos e o material a ser apresentado acabaria sendo um ou mais cartazes com imagens coladas e textos escritos a mão ou impressos. Tudo muito bonito, com direito a florzinha no canto direito da cartolina (quem lembra da cartolina? Isso ainda existe? Sim. existe! Vá a uma escola e veja que elas ainda resistem ao tempo).

Já no trabalho do Bernardo, o pessoal se falou por uma rede social, por mensagens instantâneas e pelo celular. A idéia foi concebida através desses papos virtuais, bem como o roteiro e as mensagens principais. Depois se juntaram e se divertiram muuuito (vocês podem imaginar quanto) fazendo os takes da filmagem. Como passo final, já separados, alguém tratou de colar as imagens, editá-las, selecionar as músicas e acrescentar o som.

Enfim, apesar de separadas por algumas décadas, as duas gerações fizeram a mesma coisa. Se juntaram, conversaram, colaram imagens e foram criativos. Só mudou a cartolina…

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