Infelizmente, a maioria dos líderes das empresas tem pouco tempo para pensar. Poderíamos encontrar mil justificativas para isso, mas o problema não é discutir os motivos e sim as consequências. Tais executivos costumam cair na armadilha de tentar repetir seu último êxito em vez de fazer uma pausa, olhar para os novos problemas e oportunidades, refletir e tentar fazer algo realmente diferente. A questão é que este estilo de gerir a empresa tornou-se um hábito: o de gastar muito tempo na execução e deixar quase nada para pensar.
A escassez de tempo, a maior rotatividade de pessoal nas empresas, a busca por produtividade, o foco na redução de custos, tudo isso e muito mais não são apenas tendências, são condições que agora fazem parte da equação operacional das empresas. Quem diz isso não sou eu, é Rosabeth Moss Kanter, cientista social e autora de best-seller como Confidence e SuperCorp. Mas eu concordo muito com o que ela diz.
Portanto, torna-se evidente que algo deve ser feito para que os executivos e os funcionários das empresas tenham novamente condições para pensar. E pensar significa “ver e fazer diferente”, não mais a fórmula de repetir indefinidamente as experiências que deram certo, fazendo às vezes pequenas maquiagens, mas na essência é apenas “mais do mesmo”. Aliás, escrevi um pouco sobre isso num post anterior, chamado “Você é um profissional conservador, moderado ou agressivo?“.
Então, qual poderia ser a alternativa para dar tempo e criar um ambiente positivo para pensar e colaborar? Adivinhou? Sim, sim, sim. As mídias sociais. As mídias sociais formam uma plataforma aberta, 24 horas, onde todos podem opinar e conversar, independentemente do local geográfico, posição hierárquica e área de atuação. Veja AQUI os principais benefícios do uso de redes nas empresas.
Meu ponto aqui é simples. As redes sociais, quando implementadas nas empresas, podem dar aos executivos condições para eles voltarem a pensar mais, fugir do lugar comum de repetir as velhas fórmulas do sucesso, ouvir opiniões de pessoas a que normalmente não teriam acesso, avaliar ideias ousadas que desafiam o “status quo” da empresa, identificar e engajar alguns talentos desconhecidos e descobrir potenciais oportunidades que o dia a dia corrido não permite. Enfim, o potencial de ganhos é enorme.
Cá entre nós, olhe a empresa onde trabalha e a atuação dos executivos que a comandam. Pense bem. A maioria dos executivos não costuma fazer sempre a mesma coisa? Não existe a tendência de repetir e insistir nas velhas fórmulas de sucesso que no passado deram certo?