O post “O aporte das redes organizacionais” no blog da Tree Branding põe uma minhoca em nossas cabeças.
Já imaginei logo a seguinte situação: E se reconstruíssemos a organização de uma empresa com base em suas redes informais de comunicação em vez de mantê-la dividida em departamentos estanques como fazemos tradicionalmente?
Parece muito ousado, né? Eu já tinha escrito um post falando desse lado “dark” das empresas, mas o post da Tree Branding é muito mais instigante.
O post diz que o mapeamento dessas redes informais poderá desvendar as dimensões chaves da comunicação organizacional dentro da empresa. Vão aparecer redes de: COOPERAÇÃO – quem troca informação com quem; CONFIANÇA – quem pede conselhos a quem; INOVAÇÃO – como é fluxo de troca de novas ideias; MOTIVAÇÃO – quem são os colaboradores que estimulam e motivam.
Depois fala em identificarmos o perfil desses colaboradores dentro dessas redes informais. Vão surgir os “expert brokers”, os gargalos, os periféricos sub-utilizados e outros.
Enfim, achei esse post o máximo e viajei nos conceitos.
Como já escrevi várias vezes nesse blog, na IBM, onde eu trabalho, nós temos liberdade absoluta na criação e uso de blogs, wikis e redes sociais, internas e externas. Esse ambiente interno da IBM ajuda a identificarmos algumas redes informais de comunicação pois muitas delas florescem nos blogs e wikis internos. Eu tentei aplicar os conceitos descritos pela Tree Branding em algumas redes informais que acredito existirem na IBM Brasil e tenho que confessar que os conceitos funcionam sim. Isso tudo está me inspirando a pensar numa nova abordagem estratégica dentro do meu trabalho. Como gestor de comunicação da IBM Brasil, eu vivo o desafio constante de tentar gerir esse mundo virtual, alavacando o capital intectual, motivando pessoas e gerando valor para os objetivos empresariais.
Já estou pensando em analisar algumas das redes informais internas de comunicação, entender sua dimensão e mapear os perfis dos principais participantes e líderes. Saber entender o perfil de cada um vai me ajudar a descobrir quem são os reais líderes, os reverberadores, os motivadores, os “expert brokers” (adorei isso!!), etc. Com esse mapa na mão eu terei a capacidade de identificar aqueles que poderão se integrar na nossa máquina de comunicação interna, se tornando agentes influenciadores e até líderes na transmissão das principais mensagens da empresa. Enfim, já estou cheio de ideias.
Não deixe de ler o post no blog da Tree Branding. Aliás, vale muuuito a pena navegar por todo blog, tem muita coisa interessante.