Depois dos posts anteriores sobre home office, nada melhor do que responder a pergunta de 1 milhão de dólares: Quais são as recomendações para os trabalhadores e gerentes que têm que lidar com o home office? Quais são as melhores práticas?
Para isso, o melhor é procurar aprender com quem já vem evoluindo na “ciência” do home office nos últimos anos. Afortunadamente, um excelente estudo chamado “Set Up Remote Workers to Thrive” foi publicado pelo MIT – Massachusetts Institute of Technology – em Nov/2009. O estudo foi preparado a partir da coleta da experiência de empresas como IBM, Procter & Gamble, AT&T e Accenture, empresas reconhecidamente líderes no trabalho remoto.
O estudo mostra que a modalidade é boa para os ambos os lados. Para os funcionários significa mais flexibilidade e melhor equilíbrio do velho dilema trabalho e vida pessoal. Para as empresas significa redução de custos e aumento da produtividade, além de aumento de poder na contratação e retenção de talentos. O estudo cita que a IBM, por exemplo, economiza U$ 100 milhões ao ano por permitir que 42% de seus funcionários trabalhem remotamente. Por outro lado, o trabalho remoto carrega um monte de desafios, como comunicação interna, relacionamento social e satisfação e compromisso do funcionários.
O excelente documento do MIT aponta, elabora e propõe soluções para os 4 desafios do home office: 1- Como encontrar o balanço do trabalho com vida pessoal; 2- Como compensar o isolamento do ambiente do trabalho; 3- Como compensar a falta da comunicação face-to-face; 4- Como compensar a falta de visibilidade do funcionário.
Também são apresentadas valiosas recomendações para os gerentes: como tratar, se relacionar e gerenciar os seus subordinados que trabalham remotamente.
Enfim, uma boa fonte de informação para quem deseja aprender mais sobre o home-office.