No Digital Age da semana passada eu apresentei o tema “Por que os CEOs têm que estar nas redes sociais”. Recente pesquisa publicada pela CEO.com afirma que 70% dos CEOs das 500 Top Fortune não estão presentes nas redes sociais. Vale muito a pena estudar a pesquisa pois ela apresenta um retrato duro a respeito dos CEOs e redes sociais. Por outro lado, pesquisas realizadas pela IBM com os CEOs nos últimos anos mostram que eles estão profundamente preocupados em engajar funcionários, criar relacionamentos duradouros com os clientes e acelerar a colaboração interna e externa da empresa. Ou seja, eles querem enfatizar as relações sociais. É aí que aparece o que eu chamo de “paradoxo dos CEOs“, eles reconhecem que precisam enfatizar as relacões sociais mas parecem não praticar isso. O caminho para desenrolar esse novelo é entender os motivos da não presença dos CEOs nas redes sociais. Existem poucas pesquisas que cobrem o tema, mas o pouco que existe já é bem esclarecedor. Independentemente do cenário atual, o CEO do futuro será um ser socialmente engajado. Isso é inevitável. Porém a entrada dos CEOs nas redes sociais deve ser tratada como uma jornada longa e lenta. Redes sociais não podem ser tratadas como aventuras empresariais, isto é, planejamento, análise dos riscos e canja de galinha são ingredientes importantes. CEOs devem começar pelo começo, ou seja, estar presente em uma ou outra rede social, olhar, aprender, experimentar e tentar começar a criar algum conteúdo pessoal e de valor. Tudo isso deve ser feito antes do executivo partir para um blog ou coisa parecida. Também recomendo fazer algo interno dentro da empresa antes de tentar algo externo, especialmente ligado a clientes. O CEO deve se permitir a experimentar, errar e aprender. E isso leva tempo. Enfim, curta abaixo o material que apresentei no evento sobre essa “viagem dos CEOs”. Acho que os slides darão uma bela ideia dos conceitos que apresentei.
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