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Uma visão pessoal: IBM Brasil tem novo presidente

Raramente escrevo sobre a IBM nesse blog, mas como trata-se de um blog onde comento a respeito da vida corporativa, me permito ao devaneio abaixo, especialmente porque hoje tivemos um anúncio muito especial.


Hoje anunciamos um novo presidente para IBM Brasil. É uma pessoa com 40 anos de idade, que entrou na empresa em 1993 como estagiário. É maravilhoso trabalhar numa empresa que possibilita fatos como este. Esta é uma empresa com fortes valores, que valoriza a performance, o desenvolvimento e o potencial de cada indivíduo. Alguns, entres eles funcionários, tendem a ver as coisas de forma diferente. Alguns reclamam da carga de trabalho. É verdade, a gente trabalha muito por aqui, parte por conta da intensa demanda que existe. É esperado que cada um de nós faça muita coisa. Parte vem da nossa organização fragmentada e complexa, que faz com que muitas decisões venham de reuniões de alinhamento e consenso. Somos, definitivamente, uma empresa que sempre decide as coisas em grupo. Eu prefiro olhar pelo lado positivo, a carga de trabalho vem de uma empresa onde a diversidade impera, onde todos têm liberdade para dar opiniões, onde todos querem escutar todos… e isso dá trabalho. Alguns alegam que na IBM se ganha pouco. Isso não é verdade. Temos uma remuneração competitiva. Todos aqueles que apresentam uma performance excepcional, certamente vão se diferenciar e serão remunerados de forma superior. Outros alegam que a nossa companhia é muito processual. Isso é verdade. Mas como trabalhar numa empresa com mais de 400 mil funcionários espalhados em mais de 170 países, extremamente complexa em sua organização e operação? Não tem como não criar processos e estabelecer métricas e controles, especialmente se considerarmos que somos uma empresa global, onde o conceito de hierarquia não funciona tão bem e onde, definitivamente, construímos um novo conceito de organização: a empresa global, que é muito diferente da tradicional empresa multinacional.

Olhar a IBM sempre provoca reflexão. É uma empresa que foca exaustivamente no desenvolvimento pessoal, que sempre sobe a barra, que celebra pouco porque no momento da celebração sempre tem alguém que levanta e diz: “E se a gente fizesse diferente? E se a gente fizesse mais? Vamos fazer mais da próxima vez?”. É uma empresa que foca cidadania de forma genuína, que procura desenvolver e explorar o lado cidadão de cada funcionário. Não é por acaso que quase todas as atividades de cidadania da IBM partem do princípio da participação e colaboração do funcionário. É uma empresa onde a comunicação é livre e transparente, com mídias sociais liberadas que permite termos mais de 15 mil blogs ativos. É uma empresa que forma líderes. A IBM ficou em primeiro lugar no ranking das companhias que melhor formam líderes no mundo segundo a pesquisa da Hewitt. Mas, acima de tudo, é uma empresa que privilegia o indivíduo, que dá chance a todos, que privilegia a performance, que adora pessoas que gostam de aprender, que puxa o potencial dos funcionários e que oferece oportunidades a todos. Cabe a cada um conquistar as oportunidades que estão sempre à frente e mostrar o que tem de melhor. A empresa está pronta para ver e abraçar isso.

O novo presidente da IBM Brasil, Rodrigo Kede, é o melhor executivo com quem já trabalhei na vida. É jovem, brilhante, inspirador e empreendedor, cabeça aberta e com uma surpreendente visão de negócios. É atleta, gosta de correr, também gosta de praia. Diz que pratica surfe. Não sei como ele pratica surfe em Sampa !! 🙂 Certamente vou viver na IBM Brasil os momentos mais interessante na minha vida de trabalho. Estou ansioso por isso.

Ricardo Pelegrini, também brilhante executivo, até hoje presidente da IBM Brasil, sai do comando deixando um legado muito importante. Nos seus quase 5 anos de comando, ele praticamente dobrou a receita da companhia e colocou a IBM Brasil no contexto global, trazendo o “Research Lab” para o Brasil e implementando um vigoroso programa de expansão geográfica. O presidente anterior, Rogerio Oliveira, já havia dados os primeiros passos em relação à globalização e expansão, com crescimento forte e sendo o mentor da implementação do Global Delivery Center de Hortolândia. Ou seja, uma sequência de boas notícias, uma sequência de crescimento. Agora cabe ao Rodrigo fazer a sua história.

Não! Esta não é uma declaração de veneração à IBM. Esta é uma visão de uma pessoa que já trabalhou em muitas empresas diferentes, algumas pequenas, outras grandes, com todo o tipo de liderança, tendo 30 anos de trabalho nas costas e que consegue saber muito bem o que realmente vale a pena.

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