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Bem-vindo ao futuro, Marty McFly



Existem filmes que eu já vi dezenas de vezes, e por incrível que pareça eu continuo assistindo alguns deles. O filme termina e eu sinto uma vontade enorme de ver de novo, tem algo mágico que eu não consigo dizer o que é. A trilogia “De Volta para o Futuro” faz parte dessa magia.


Lembro que ao ver “De Volta para o Futuro 2” no cinema, no natal de 1989, eu memorizei a data marcada no DeLorean: 21 de outubro de 2015. Esta foi a data que Doc Brown marcou na máquina do tempo para levar Marty McFly ao futuro. E o futuro chegou, hoje é o dia! Bem-vindo Marty McFly.

Quem sabe não nos esbarramos em alguma esquina?


Também lembro de estar sentado na poltrona do cinema e pensar comigo: “estarei vivo em 2015 e vou querer ver o quanto disso será realidade”. Eu nunca imaginei que os carros voadores e os skates flutuantes do filme pudessem existir de verdade, mas quem sabe o aparecimento de uma fonte de energia como o Mr. Fusion fosse possível?


De Volta para o Futuro 2” me encantou porque mostrou um futuro colorido, vibrante e divertido, até bobo em alguns aspectos, mas muito diferente das previsões sombrias, de mundos escuros e perversos, como em Blade Runner e outros filmes apocalípticos. Eu sempre sonhei em viajar no tempo, explorar o futuro, e o filme ajudou a criar uma imagem de futuro na minha cabeça. Acho que toda criança já passou por isso. Isso explica a minha obsessão por filmes de viagem no tempo como “Em algum lugar do passado” e “Planeta dos Macacos”.


Como qualquer filme contando uma história no futuro, a gente se pega olhando as previsões e fazendo exercícios de futurologia. O filme acerta algumas previsões como as TVs de tela plana e as ligações telefônicas com vídeo, mas passa longe ao não imaginar a internet, o celular e as mídias sociais como temos hoje. Uma curiosidade é que no filme os aparelhos de fax continuam funcionando e aparecem bem ativos, inclusive no meio da rua, como uma espécie de post-office do futuro.


O filme é icônico, ainda muito popular e continua interessante nos dias de hoje. Vou rever mais uma vez toda a trilogia. Aliás, a caixa com os 3 DVDs da trilogia está muito bem guardada. De tudo que se passa e é mostrado no filme, só tem uma uma coisa que nunca entendi: como pode os autores do filme imaginarem que no futuro a moda seria gravata dupla? Que coisa, hein?





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