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Apolo 11 – Por que Neil Armstrong foi o primeiro?

O texto abaixo foi publicado no blog Comunidade @Grupo Foco.


Quais foram os três astronautas que fizeram parte da missão Apolo 11? Provavelmente você vai começar citando o nome do Neil Armstrong… e é quase certo que nem lembre dos outros dois nomes. A explicação é fácil. Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua e até hoje o seu nome é citado pela mídia a cada aniversário dessa espetacular conquista da humanidade. Ele concentrou praticamente todos os louros da missão.

Existem várias versões, algumas formais, outras informais e várias outras românticas, que contam os motivos de Neil Armstrong ter sido o escolhido para ser o primeiro homem a pisar no solo lunar. Eu, particularmente, adoro a versão que vou contar abaixo e que traz uma boa relação com o mundo corporativo. Aliás, a história do Homem da Lua sempre foi muito mágica para mim.

Alguns relatos dizem que Armstrong foi escolhido para pisar na Lua por ser o menos qualificado, o menos técnico e/ou o menos primordial para a missão. Apesar de ser o comandante da missão, se ele pisasse na Lua e fosse tragado por uma areia movediça lunar (adoro esta cena!!!), ou se um animal saísse da toca e engolisse ele (mais divertido ainda!!), tudo continuaria bem, pois Edwin ‘Buzz’ Aldrin, dentro do módulo lunar Eagle, poderia fazer o módulo levantar vôo rapidamente e conectar-se com o módulo de comando Columbia que orbitava ao redor da Lua, pilotado por Michael Collins.

Quem você acha que era o mais primordial na missão? Acertou se falou Michael Collins, que era o piloto da nave que ficou orbitando ao redor da Lua. Ele tinha a responsabilidade mais complexa e importante, que era conectar os módulos, levar e trazer a nave em segurança para o planeta Terra. Aliás, essa era uma condição básica para tornar tudo possível.

Podemos ver o caso pelo seguinte prisma: dois astronautas trabalharam duro para que um único tivesse o privilégio de pisar na Lua pela primeira vez. É bem verdade que Buzz Aldrin também pisou na Lua, mas foi depois de Armstrong. Aliás, como curiosidade, existem poucas fotos de Armstrong na Lua porque ele ficou quase todo o tempo com a câmera fotográfica nas mãos. Quase todas as fotos que mostram um astronauta sobre o solo lunar durante a missão Apollo 11 são de Aldrin.

Buzz Aldrin e Collins nunca absorveram bem a ideia de terem perdido esta chance. A história registra que Aldrin sofreu bastante, teve depressão, alcoolismo e viveu meio escondido todos estes anos. Sendo coerente, todos eles viveram reclusos desde a conquista, seguindo um estilo militar de falar pouco em público a respeito de uma missão oficial.

Eu não sei o quanto de “liberdade poética” existe na versão da história contada acima, mas o caso é bom e fica a pergunta: que lição podemos tirar daí?

É simples. Nem sempre o mais importante e primordial está no palco. Aliás, acredito que na maioria da vezes, o que realmente importa está nos bastidores, cuidando do planejamento e da operação do que e de quem está no palco. Leve esta interessante experiência da Apolo 11 para sua carreira. Conheço muitas pessoas, mas muitas mesmo, que reclamam de não estarem no palco numa determinada oportunidade ou num momento da vida. E, sempre que posso, converso que os bastidores quase sempre são mais importantes do que o palco, que armazenar conhecimento e experiência vale a pena, mesmo que para isso os faroletes estejam iluminando alguém do seu lado.

Enfim, parece que na missão Apolo 11, ironicamente, o mais importante e desafiante não foi pisar na Lua, mas sim voltar à Terra com segurança.

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